quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Grêmio pretende voltar de "excursão" com pelo menos quatro pontos

O Grêmio pretende voltar de sua "excursão" por Rio de Janeiro e Goiânia com pelo menos quatro pontos na bagagem. A projeção é do assessor de futebol Rui Costa, que acompanha a delegação tricolor na capital fluminense.
 
Na quinta-feira, o Grêmio encara o líder Fluminense, no Engenhão. Na quarta-feira da semana seguinte, o adversário será o Goiás, que luta para fugir do rebaixamento, no Serra Dourada. O objetivo é conseguir uma vitória e um empate nesses dois jogos.
— Vamos em busca de duas vitórias, mas se conseguirmos pelo menos uma vitória e um empate, voltamos à luta pela Libertadores — declarou o dirigente nesta terça, no hotel onde o time está hospedado, em Copacabana.  
 Não se trata de subestimar os adversários, garante o dirigente. Pelo contrário: somar pontos nesta sequência difícil de dois jogos fora de casa só aumentaria a confiança do grupo em uma arrancada rumo ao G4 do Brasileirão.

— Serão dois jogos complicados. O Fluminense é líder do campeonato e isso fala por si. Contra o Goiás, há um contexto de dificuldade em função da posição deles na tabela — comentou. 

O Grêmio é o oitavo colocado na classificação, com 47 pontos. O time gaúcho tem um ponto a menos que o sexto colocado, o Botafogo, que ficaria com a quarta vaga na Libertadores caso o campeonato terminasse hoje. Já a diferença para o líder Fluminense é de sete pontos.

 
A TABELA DO GRÊMIO
 

28/10 - Fluminense x Grêmio - Engenhão, no Rio de Janeiro
03/11 - Goiás x Grêmio - Serra Dourada, em Goiânia
06/11- Grêmio x Ceará - Olímpico, em Porto Alegre
14/11 - Santos x Grêmio - Vila Belmiro, em Santos
21/11 - Grêmio x Atlético-PR - Olímpico, em Porto Alegre
28/11 - Guarani x Grêmio - Brinco de Ouro, em Campinas
05/12 - Grêmio x Botafogo - Olímpico, em Porto Alegre

Jonas: Não ligo muito para essa badalação

O atacante Jonas nem pensa em empate do Grêmio com o Fluminense, no jogo marcado para as 21h desta quinta no Engenhão. Artilheiro do Brasileirão com 20 gols, o jogador diz não se importar com a repercussão da fase que vive, mas comemora o momento que vive e garante que o Tricolor não foi ao Rio de Janeiro para empatar.
– E importante falarem bem do seu trabalho. 

Eu não ligo muito para essas coisas de badalação, prefiro ficar mais tranquilo, mas estou vivendo um momento maravilhoso em minha carreira – disse o jogador, em entrevista à Rádio Gaúcha.
Jonas garante que o objetivo do Grêmio é vencer o Fluminense. O time carioca lidera o campeonato com 54 pontos, mas Jonas lembra que o Tricolor, oitavo colocado com 47 pontos, ainda tem chances de conquistar o título.
– Faltam sete jogos, para mim serão sete jogos decisivos, de finais de campeonato. Vemos que o campeonato está em aberto. E o Grêmio vem forte porque é nosso objetivo, não traçado agora, mas desde o começo do campeonato. Tivemos alguns deslizes, o que é normal, mas estamos fortes para estes sete jogos que faltam – declarou.
  
– Sem dúvida, os dois pensam grande. O Fluminense briga pelo título. A gente também vem subindo na tabela e brigando por algo melhor. É lógico que será um jogo difícil, mas o Grêmio vem para vencer – acrescentou.

Feito por gremistas, filme Grêm10×0 narra um século de Gre-Nais

O ciclo de um século de Gre-Nais. O documentário Grêm10×0, dirigido por Beto Souza (de a Batalha dos Aflitos), narra os principais clássicos, desde a primeira goleada histórica até o Gre-Nal dos 100 anos, pela visão de torcedores gremistas, como Eduardo Bueno e Marcelo Ferla. O longa estreia nos cinemas na sexta-feira, junto com o Supremacia Vermelha, obra relatada por colorados.

– O Inter treme quando vai enfrentar o Grêmio – provocou Souza em uma das primeiras cenas do filme.

Souza foi destaque do Gre-Nal dos 100 anos, realizado no Olímpico, em 2009. na partida, Nilmar abriu o placar, para tensão da maioria dos torcedores no estádio. Nesse momento, sobre trilha dramática no longa, e cenas do passado Tricolor são relatadas.



O ano volta para 1977, quando o Grêmio buscava interromper uma hegemonia do Inter nos anos 70. Com essa finalidade, o clube contratou o técnico Telê Santana e jogadores como o zagueiro Oberdan, cujo um dos objetivos principais era o de impedir Escurinho de cabecear na área gremista.

– Naquele ano, desde o início da temporada, só se falava em quebrar a hegemonia do Inter – contou o ex-jogador Yura.
E o Grêmio venceu por 1 a 0, com gol de André Catimba. Na comemoração, o atacante tentou um salto mortal e acabou de cara no chão. Emblemática, a partida significou uma “retomada” para o clube. Anos mais tarde, em 1983, o Tricolor se sagrou campeão do Mundo. 


Paulo Nunes foi o representante do time gremista, vitorioso nos anos 90. O atacante relatou no filme que voltou a ter prazer de jogar futebol quando foi contratado pelo Grêmio. Para ele, Gre-Nal “não era tão difícil assim”. 

– A gente atropelava. Não vou dizer que era difícil. Nas partidas, eu provocava, falava coisas pessoais para os jogadores do Inter. Não dá nem pra contar – relata Paulo Nunes. 

Entre outras tantos duelos históricos, o filme também mostra o Gre-Nal do “Tira Teima”, um confronto que seria praticamente impossível de ser realizado nos dias atuais. Convocado pelo atual treinador Renato, a partida foi comemorativa para entregar as faixas de campeão do Mundo, para o Grêmio, e Gaúcho, para o Inter. E o Tricolor venceu por 4 a 2. 

O longa encerra justamente no Gre-Nal dos 100 anos. Na frente da área, Souza igualou o placar no Olímpico. No final, o argentino Máxi López selou a vitória gremista.
– Eu nunca me concentrei tanto para uma cobrança de falta como daquele Gre-Nal – revela Souza.

André Lima: "Grande parte do que estou fazendo devo ao Renato"

André Lima se entrosou rapidamente com Jonas no ataque do Grêmio após a lesão de Borges. Apesar de lamentar a lesão do companheiro, o novo titular comemora a boa fase e credita ao técnico Renato a evolução no seu desempenho dentro de campo. No Gre-Nal de domingo, ele fez o primeiro gol do empate em 2 a 2.

– Grande parte de tudo que eu estou fazendo devo ao Renato. Espero que a gente possa continuar assim, quem vem entrando também, os novos jogadores, Diego Clementino, Viçosa. É uma dor de cabeça a mais para o Renato, que essas opções todas, isso é bom para o Grêmio – comentou.

O atacante não joga apenas fazendo o pivô na área, ele também procura se movimentar e buscar jogo. Para seguir mais ou menos o posicionamento que Borges fazia e não mudar o padrão de jogo da equipe, André Lima acatou as orientações do comandante e procurou segui-las dentro de campo.

– É questão de encaixe, o Grêmio já vinha jogando assim antes de eu chegar, com o Borges mais fixado na frente. Eu entrei depois da lesão do Borges, e eu também saio da área, venho de trás, faço a tabela. O Renato me ajuda bastante nisso. Ele jogou nessa posição, ele faz eu encurtar o caminho para o gol – destacou.

Coletâneas dos Beatles são remasterizadas

As coletâneas "Vermelho" (1962-1966) e "Azul" (1967-1970), utilizadas como porta de acesso ao universo dos Beatles por várias gerações de fãs, acabam de serem lançadas com som remasterizado em uma edição que inclui novo material gráfico e literário.

"A música dessas coleções mudaram totalmente", proclama o escritor americano Bill Flanagan nas notas que acompanham a nova edição destes álbuns duplos, que saíram à venda pela primeira vez em 1973, e que incluem algumas fotos inéditas do grupo.


O lançamento complementa a reedição de álbuns originais dos Beatles feita há um ano e coloca as coletâneas na mesma altura do espetacular som alcançado por esse projeto de remasterização da obra do grupo.


Os dois álbuns duplos foram publicados originalmente com os títulos oficiais de "The Beatles/1962-1966" e "The Beatles/1967-1970", mas rapidamente passaram a ser chamados pelos fãs de "Vermelho" e "Azul", devido às cores das capas, como havia ocorrido anteriormente com o "Álbum branco".


As coletâneas correspondem aos dois períodos nos quais se divide a obra do grupo de Liverpool e vão além de uma simples sucessão de "singles", por isso que servem há quatro décadas como uma introdução à música do quarteto.


A capa do "Vermelho" resgata uma foto do grupo na sacada da sede londrina da EMI em 1963. Quando as coletâneas foram colocadas à venda pela primeira vez, os quatro beatles já estavam todos em carreira solo.

Black Eyed Peas bota o publico para dançar por 2h30 no Rio

A banda Black Eyed Peas surgiu em 1995 formada por Will. i. am, Apl. De. Ap e Taboo. Apesar do sucesso que já fazia nos EUA, apenas alcançaram fama internacional em 2003 com a entrada da cantora Fergie e o lançamento do terceiro album "Elephunk". Em seu quinto album, os Black Eyed Peas voltam ao Brasil pela terceira vez, agora com a turnê "The E.N.D.", mesmo título do último disco. Muito querida por aqui, na última vez que os BEP estiveram no Rio de Janeiro apresentaram-se na praia de Ipanema no reveillon de 2007.

Tanto no rápido show apresentado na praia de Ipanema naquela época, quanto nesse domingo, 24 de outubro, em um show de 2 horas e meia, a animação do público é a mesma. Uma Apoteose quase lotada não se importou com o atraso de uma pouco mais de 1 hora da banda para acompanhar, com muita animação, os maiores sucessos dos BEP.
Às 21h15, as luzes apagaram-se e Will.i.am, Apl. De. ap., Taboo e Fergie surgiram no palco cantando "Let`s get started". Acompanhados por uma banda que ficava em um palco em cima do palco, bateria, guitarras e teclado eram acompanhados pelo famoso DJ poet, que sempre acompanha a banda. Vestidos em roupas brilhantes, os integrantes dos Black Eyed Peas brilhavam tanto quanto o palco, que inteiro era enorme telão para projeções de alta fidelidade e imagens que complementavam as músicas, assim como as bailarinas que apareciam em momentos chave do espetáculo.

Uma passarela saia do palco e circundava parte da pista premium, trazendo os BEP para mais perto de seu público. Logo nas primeiras músicas, Fergie e companhia cantavam e dançavam ali acompanhados de bailarinas vestidas de caixas de som estilizadas. O show mal havia começado e a uma surpresa surgia no palco, o cantor brasileiro Jorge Benjor, anunciado por Will. i. am como um de seus heróis. Nitidamente emocionado com a homenagem, mas um pouco assustado com toda a parafernália que compõe o palco dos BEP, Benjor cantou "Chove Chuva", acompanhado pela platéia, enquanto Fergie dançava a sua volta. Muito aplaudido pelo público da Apoteose, Benjor deixou o palco.






Logo o enorme cenário parecia um videogame, onde um por um dos Black Eyed Peas era apresentado. Primeiro Apl. De. ap apresentou um rap, brincou com a platéia. Em seguida foi a vez de Taboo que interagiu com o cantor colombiano Juanes, que brincou com a platéia de uma projeção no telão. Taboo cantou "La Paga", música de Juanes e logo em seguida foi a vez de Fergie, vestida com um collant estilizado, cantar seus sucessos, "Fergalicious", "Glamorous" e "Big Girls Don`t Cry". Músicas de seu album solo "The Dutchess".

Will. i. am. Apresentou-se em seguida, momento que a chuva caia na Praça da Apoteose. Vestido de robô, o artista foi até a ponta da passarela e em uma plataforma que levantava, mostrou seus dotes de produtor e DJ, misturando canções suas com outras famosas de artistas como Michael Jackson, Blur, Guns n`Roses, Nirvana, Red Hot Chili Peppers, U2 e Euriytmics. O show chegava a sua metade e dali pra frente apenas grandes sucessos dos BEP tomariam conta do palco, "Pump It", "Don`t Lie", "Shut Up", "Where is the Love?" e "Boom Boom Pow", animaram ainda mais a platéia, que foi ao delírio com a versão extendida de "I Gotta Feeling", que fechou o show. 

Jorge Benjor voltou ao palco para mais uma rápida homenagem, a banda de apoio foi apresentada e com sua simpatia Will. i. am. Confessou sua vontade de morar no Brasil e como todas as bandas que se apaixonam pelo país, prometeu voltar em sua próxima turnê mundial. Fato que não deve demorar muito, já que em 30 de novembro ainda esse ano os Black Eyed Peas lançam o novo album "The Beginning" e saem novamente em turnê em 2011.

SET LIST:

1. Let`s get it Started
2. Rock That Body
3. Meet Me Halfway
4. Alive/ Don`t Phunk With My Heart
5. Imma Be
6 My Humps
7. Hey Mama / Chove Chuva (c/ Jorge Benjor)
8. Missing You
9. Bebot / Mare
10. Rockin To The Beat / La Paga
11.Fergalicious / Glamorous
12. Big Girls Don`t Cry
13. I.Am.Robot (DJ Set)
14. Pump It
15. Don`t Lie
16. Shut Up
17. Where is the Love?
18. Boom Boom Pow

19. I Gotta Feeling

Kanye West e Jay-Z preparam álbum juntos

Jay-Z e Kanye West estão trabalhando juntos em um álbum.

A dupla anunciou anteriormente que estava colaborando para um EP chamado "Watch the Throne", mas Kanye revelvou que o lançamento se tornou um álbum.

Ele disse à MTV: "vamos lançar um disco cheio agora. Fizemos cinco músicas até o momento, mas então algumas delas estavam por aí e eu as coloquei no meu álbum. Desculpe, Jay!"



Embora Kanye tenha usado algumas das ideias iniciais da dupla em seu futuro disco "My Beautiful Dark Twisted Fantasy" --incluindo a faixa "Monster", que foi lançada com participação de Jay-Z--, ele disse que os dois já marcaram para gravar novamente, e Kanye não espera que Jay tenha problemas para surgir com as letras.

Ele adicionou: "vamos para o sul da França no final deste mês apenas para gravar novas ideias. Vamos terminar o disco em um dia ou coisa parecida. Se você pensar, é fácil para Jay: ele só precisa pensar em uns 10 versos!"

Kanye é um parceiro de longa data de Jay, tendo trabalhado ao lado do rapper como produtor no disco "The Blueprint", de 2001.