O diretor de futebol do Grêmio, Luiz Onofre Meira, comentou a saída de Maxi López do Olímpico em entrevista concedida na manhã desta terça ao programa Redação SporTV. O dirigente afirmou que o jogador estava "confuso", indeciso entre a permanência no Olímpico ou a transferência para a Lazio, clube italiano sediado em Roma. – Ele sempre foi muito cordial nas relações com o Grêmio. Até o encerramento do Brasileirão, conversávamos e acreditávamos na possibilidade de permanência. Aí ficamos sabendo que foi assediado pela Lazio. Aí muda um pouco. Ele compareceu ao Olímpico antes do fim do ano, mais precisamente no dia 27, dizendo estar confuso sobre qual caminho deveria tomar, e que conversaria sobre isto com familiares. Acabou definindo ontem que não quer permanecer – disse Meira.
O dirigente não descarta buscar na Justiça a reparação dos danos. Maxi descumpriu o contrato, segundo o qual o depósito de € 1,5 milhão garantiria a permanência do argentino no Grêmio.
– Entregamos o caso para o Jurídico – declarou.
Na tentativa de manter Maxi, a diretoria do Grêmio depositou na Justiça do Trabalho o valor de € 1,5 milhão. Como o argentino decidiu se mudar para o time romano, o clube gaúcho tem o direito de recuperar este valor.
– O Grêmio exerceu a cláusula que garantiria os direitos econômicos do Maxi. Antes da vigência do contrato, fizemos o depósito consignado judicialmente. Mas o jogador não entendeu assim e comunicou oficialmente que não irá participar do grupo em 2010 – disse Meira, que justificou a decisão: – Como o clube tinha a obrigação de zelar pelo seu patrimônio, fez o depósito no dia 30.
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