sexta-feira, 18 de junho de 2010

Jack Johnson volta roqueiro em novo disco - veja mais lançamentos

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JACK JOHNSON - "TO THE SEA"

Para quem está mais acostumado com a música do cantor e surfista havaiano Jack Johnson através de escutadas ocasionais de hits como "The horizon has been defeated" no rádio, ouvir "You and your heart", faixa de abertura de "To the sea" pode ser surpreendente. Trocando o violão meio reggaae característico por um arranjo roqueiro com guitarra, piano e ar de Beatles, Johnson mostra que pode ir além das meras músicas para entreter luais pelos litorais do mundo afora.

Faixas como "At or with me" (com gosto de "Rubber soul", disco de 1965 dos Fab Four) e "Red wine, mistakes, mythology" mostram que Johnson sempre pode se reinventar, mas sem perder a sua voz e o seu estilo. O mais simpático e defensável dos músicos do "clube dos coxinhas" (músicos sem muito sal - uma lista que vai dos chatos do Coldplay ao chato do Jason Mraz), Jack não esquece que o violão também é seu forte, e faixas como "The upsetter" mantém o mesmo clima praieiro de sempre. (AMAURI STAMBOROSKI JR.)


Rihanna - 'Rated R remixed'

RIHANNA - "RATED R REMIXED"

O produtor musical e DJ Chew Fu é queridinho de artistas pop como Lady Gaga, Mariah Carey, Usher e Justin Timberlake. Seus remixes para os hits desses astros sempre recebem selos de aprovação e, o melhor exemplo disso, é o álbum “Rated R remixed”, de Rihanna. A gravadora da artista deu ao produtor carta branca para criar uma nova roupagem para todas as faixas do CD de 2009.

Chew Fu escolheu 10 canções. Em vez de apenas lapidar as faixas, ele se arrisca a desconstruí-las, deixando-as com seu estilo que mistura house music com hip-hop, bem conhecido entre aqueles que gostam de fuçar remixes em blogs musicais ou até mesmo no YouTube. O resultado final é um disco cansativo, que parece música ambiente de academia de ginástica. Como destaque, vale ouvir as versões de “Photographs”, “Russian roulette” e “Stupid in love”. (GUSTAVO MILLER)


The National - 'High violet'

THE NATIONAL - "HIGH VIOLET"

Mesmo com álbuns anteriores repercutindo positivamente na crítica, parecia faltar algo à banda americana The National. Não falta mais. “High violet”, o disco mais recente do grupo das duplas de irmãos Dessner (Aaron e Bryce) e Devendorf (Scott e Bryan), além do cantor barítono Matt Berninger, é daqueles que conquistam na primeira audição.

Acentua os elementos que os álbuns anteriores insinuavam e repete os acertos do passado: é mais profundo, triste, melancólico, com guitarras climáticas, mas mantém as melodias complexas, cheias de elementos que dão corpo ao som, sem atrapalhar a voz proeminente de Berninger, uma marca registrada.

Os destaques ficam para “Anyone’s ghost”, uma canção sombria que pergunta se você queria ser o fantasma de alguém, “Afraid of everyone”, com um coro sutil no refrão e um crescente e “Lemonworld”, que dá espaço para o vocal brilhar. (RONALDO PELLI)


The Drums - 'The Drums'

THE DRUMS - "THE DRUMS"

O The Drums é daqueles casos de bandas que as revistas musicais britânicas gostam de cravar como a melhor de todos os tempos da última semana. Apesar de serem de Nova York e terem como referências grupos do Reino Unido, só agora, um ano após o hype, que eles lançam seu primeiro álbum, intitulado apenas de “The Drums".

Logo de cara, fica-se com a impressão de termos aqui mais um grupo que se apóia em letras engraçadinhas para fazer sucesso (caso de “Best friend” e “Let’s go surfing"). Mas é a partir de “Down by the water” que o The Drums mostra porque são tão elogiados e até comparados com The Smiths e Joy Division, duas de suas maiores influências.

“It Will all end in tears”, “I need fun in my life” e a ótima “The future” trazem letras tristes, de partir o coração, que contrastam com melodias contagiantes. E fazem do disco de estreia da banda de Brooklin dos um dos melhores do ano.

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