Liam Gallagher diz não se importar com pirataria

O ex-vocalista da controversa banda britânica Oasis, Liam Gallagher, disse em entrevista não ser contra o download de músicas pela internet.

De acordo com o site ShortList.com , Liam afirmou que a distribuição atual de músicas pela internet se assemelha às antigas práticas da fita K7: "Para mim o download é a mesma coisa que eu costumava fazer quando gravava as músicas que tocavam nas rádios. Eu não me importo. Aliás, eu odeio essa reclamação toda que os artistas fazem em torno da pirataria."

O vocalista disse ainda que desaprova a atitude de artistas que exageram sobre as questões dos direitos autorais: "Pelo menos eles estão baixando suas músicas, preste atenção! Você já tem cinco mansões! Está reclamando do que? Cale a boca", ironizou.

A declaração de Liam Gallagher é mais uma das muitas feitas por artistas britânicos. Segundo o site TorrentFreak o próprio irmão de Liam, Noel Gallagher, ex-guitarrista da banda disse no passado não ter problemas em relação ao download de seus trabalhos na internet: "Se as pessoas estão dispostas a ter CDs nossos em sua coleção, bom para eles. Seria absolutamente ridículo que um rockstar exigisse que pessoas pagassem pelos álbuns. Os mais jovens por exemplo não têm muito dinheiro para pagar por um disco. Então, se ele pode encontrá-lo gratuitamente, vá em frente!", afirmou.

Manifestações como as do ex-vocalista do Oasis vão contra o novo cenário instituído no Reino Unido. No final de março o parlamento inglês aprovou a Digital Economy Bill, legislação que regula o comportamento dos britânicos na internet. A lei eng loba assuntos como download ilegal de arquivos, bem como regula as atuações de TVs e rádios digitais.

Ainda sobre o mundo virtual Liam afirmou cuidar da sua própria conta no Twitter: "Eu uso para cutucar algumas pessoas, entende? Como uma arma mesmo. Quando alguém fica de frescura eu vou lá e atiro nelas. Não uso para dizer coisas como 'acabei de comer um biscoito', ou 'agora amarrei meus sapatos'. Acho isso tudo ridículo", acrescentou.